Reaquecimento do mercado Imobiliário e/ Inflação que não aparece no IPCA

Mais um dia estamos de volta para escrever e esse post vai ser uma curtinha.

Quem anda nas ruas da cidade e em algumas outras, já vinha percebendo que estava rolando um novo aquecimento na venda de prédios de apartamentos desde o início de 2020, quase todos naquela faixa de até R$ 300.000 (trezentos mil reais).

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A capital paulista encerrou agosto com a oferta de 30.918 unidades disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados foi 5,0% superior à registrada no mês anterior (29.435 unidades) e 17,6% acima do volume de agosto do ano passado (26.293 unidades)

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de agosto em todos os indicadores: vendas (3.795 unidades), oferta (17.376 unidades), VGV (Valor Global de Vendas) de R$ 1,07 bilhão, VGO (Valor Global de Oferta) de R$ 5,4 bilhões, unidades lançadas (4.891 unidades), e maior VSO (17,9%), resultante das 3.795 unidades comercializadas em relação aos 21.171 imóveis ofertados.

Imóveis com menos de 45 m² de área útil lideraram em vendas (4.639 unidades), oferta (20.756 unidades), VGV (Valor Global de Venda) de R$ 1,07 bilhão, VGO de R$ 4,9 bilhões, lançamentos (6.412 unidades) e maior VSO (18,3%).

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Sendo assim, os números oficiais vem para consolidar o que já se via na prática.

Fato curioso é que resolvi fuçar por meios próprios e entrei nos stands de vendas desses prédios e é basicamente tudo movido na máquina do crédito. Portanto, me parece que a principal influência é taxa de juros, já que a SELIC está na mínima histórica, em 2,0% em Setembro/2020.

Estou começando a avaliar os balanços de CURY3, MRVE3 e CYRE3 para saber se existe alguma possibilidade de lucrar com isso.

2. Inflação avassaladora que não aparece no IPCA

O país está numa situação bem difiícil no mês de Outubro/2020.

Estamos vivendo uma certa escassez de produtos de boa qualidade, sobretudo importados.

O valor da nossa moeda está no chão, com ela sendo pisada cada dia mais.

Agora há pouco fui comprar um acessório musical para lazer que custava R$ 598 em Março/20 e agora o menor preço que achei está em R$ 798.

Isso tem acontecido a todo momento em muita coisa que busco comprar.

Sinceramente? Estou guardando todo o meu dinheiro somente para o essencial e desisti de comprar itens caros. 

Ainda teremos muita turbulência em 2021 e até chegar 2022.


Comentários

  1. Tem autoridades no assunto que preveem a situação da argentina se repetir no brasil, com o dólar valendo 12 reais.

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  2. Os preços dos imóveis estão surreais mesmo. Eu lembro quando era possível comprar apartamentos no méier e na tijuca por R$100K, e hoje em dia vemos imóveis de 45m² ou menos custando mais de 300K, e qualquer casinha meia-boca já custa mais de 500K só porque é casa. Não está fácil ter imóveis em banânia, ainda mais nas capitais...

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  3. Os itens caros vão continuar caros por enquanto mendigo, o consumidor não tem muito o que fazer. Qualquer notebook intermediário está no mínimo 3.5k, e praticamente todos os eletrônicos foram afetados pela alta do dólar. Esse IPCA está enganando muito em 2020.

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  4. Olá, MA, tudo na paz? Espero que sim!!

    Então, acho que você tá evoluindo até bem, se a gente levar em consideração o fato de que estamos em pandemia, ne? rsrs

    Essa coisa de inflação fantasma é uma merda e é incrível que não haja termos econômicos para tratar disso... incrível que algo tão presente em nossas vidas não seja estudado com o afinco necessário...


    Eu voltei de viagem agora em navio e postei agora há pouco e gostaria de uma visita sua com sua opinião acerca da minha compra do meu apartamento. Também pergunto algumas coisas como eu ser o novo organizador do Ranking da FinansFera e tal... posso contar com sua opinião?

    Segue o link: http://www.intendentefrugal.com/2020/10/comprei-meu-apartamento-e-conto-como.html


    Um forte abraço, meu amigo!

    IF

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